segunda-feira, 3 de abril de 2017

TRIUNIDADE E TRINDADE



TRIUNIDADE E TRINDADE
Uma vez que a Bíblia atribui as prerrogativas divinas tanto ao Pai quanto ao Filho e ao Espírito Santo, passaremos a analisar, à luz da Palavra de Deus, o relacionamento existente entre os membros da Trindade. 

A Bíblia reconhece as prerrogativas divinas as três pessoas da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Porém, isto não sanciona de forma alguma uma idéia triteísta de Deus; ou seja, que a Bíblia reconheça três deuses diferentes como formando a Divindade. Esta espécie de politeísmo é totalmente contrária ao pensamento bíblico. A religião bíblica é essencialmente monoteísta. Já na promulgação do decálogo aparecem as palavras: “Eu sou o Senhor teu Deus... Não terás outros deuses diante de Mim” (Êxo. 20:2 e 3). Também a religião judaica tinha por fundamento o texto de Deuteronômio 6:4: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Igualmente o apóstolo São Paulo fala que “há um só Deus” (I Cor. 8:6). Esses e outros textos nos deixam claro o fato de que existe uma unidade essencial entre os membros da Trindade. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são três pessoas distintas que formam um só Deus, e não três deuses.

Nesse sentido é que Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30; cf. João 17:21 e 22). É por isso que a respeito de Cristo pode ser dito que desde o principio Ele “estava com Deus, e ... era Deus” (João 1:1), que Ele é “igual a Deus” (Filip. 2:6), pois “nEle habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Col. 2:9), sendo Ele “Deus Forte, Pai da Eternidade” (Isa. 9:6). Mesmo o título “Filho” ao ser aplicado a Cristo não é sinônimo de inferioridade, mas sim de igualdade com o Pai. Ele significa que o Filho participa da mesma natureza do Seu Pai. Foi por essa razão que os judeus acusaram a Jesus de blasfêmia, ao chamar a Deus de “Meu Pai” (João 5:17 e 18). 

O Espírito Santo é chamado de o “outro consolador” (João 14:16; etc.) e o “Espírito de Deus” (Rom. 8:9; I Cor. 3:16; etc.). Como também são atribuídos a ele todas as características divinas. Isto é especialmente enfatizado em I Coríntios 2:10 e 11, onde lemos: “Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas penetra, até mesmo as profundezas de Deus. Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito que nele está? Assim as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus”. Neste caso, “penetra” não significa que o Espírito penetra com vistas a obter informação. Antes, é um modo de dizer que não há nada que esteja fora ou longe do Seu conhecimento. Em particular, Paulo especifica as profundezas de Deus... Não se pode contestar que esta passagem atribui plena divindade ao Espírito Santo... Portanto não podemos negar a unidade essencial existente entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo, os quais formam um só Deus (Tri-unidade).

A Bíblia, menciona a Trindade, porém devemos ter em mente que a Bíblia é a revelação de Deus aos homens no contexto da história da salvação”, e que o seu objetivo primordial não é elucidar o “Ser” essencial de Deus. Portanto a chave para a compreensão da revelação de Deus encontra-se no “mistério da encarnação”; isto é, que Cristo, sendo Deus no mais alto sentido da palavra, “a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens” (Filip. 2:5-8). Nesse contexto encontraremos o Pai, o Filho e o Espírito Santo assumindo funções diferentes que poderão ser interpretadas como uma aparente “hierarquia” na Trindade, mas que não alteram a essência da natureza divina. Veremos, assim, o Filho dizendo que “o Pai é maior do que Eu” (João 14:28), que “o Filho nada pode fazer de Si mesmo” (João 5:19), e também pôr-Se de joelhos e orar ao Pai (Luc. 22:41 e 42). Mas não devemos nos esquecer que Ele também orou: “Eu Te glorificarei na Terra, consumando a obra que Me confiaste para fazer; e agora, glorifica-Me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que Eu tive junto de Ti, antes que houvesse mundo” (João 17:4 e 5). 

A palavra trindade significa a tríplice manifestação de Deus ou a sua manifestação no Pai, no Filho e no Espírito Santo. A palavra triunidade conceitua a existência das três pessoas em um único Deus. Dessa forma, existe em Deus três personalidades diferentes e divinas, mas iguais na natureza. Contudo, não há três deuses: há um só Deus.
A despeito desse modo triúno de Deus existir e de se revelar, o Antigo Testamento ressalta a unidade de Deus. É o monoteísmo prático, a definição de que Deus é um. A palavra unidade é invariavelmente reproduzida no Antigo Testamento. Em meio a tantas nações idólatras, que adoravam a vários deuses, fazia-se necessário persistirem fazer o povo de Israel venerar apenas um Deus. Este fato motivou o Antigo Testamento a realçar a unidade de Deus.
O Novo Testamento ensina que são três pessoas divinas, distintas, eternas e iguais subsistindo numa só essência. E também que Deus é uma Trindade simples, mas tríplice, no seu modo de existir e de se revelar.
Se as Escrituras realmente embasam estas declarações sobre a Trindade, esta doutrina deve fazer parte do ensino ortodoxo cristão e todo cristão fica obrigado a defendê-la, vigorosamente (Jd 3). Por ser uma das doutrinas mais atacadas pelas seitas, por isso mesmo prosseguiremos abordando o tema.
A TRINDADE NO ANTIGO TESTAMENTO

a) Gênesis 1.26,27
Chegando o momento de criar o homem, Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança". O verbo "fazer", neste caso, aponta para um ato criativo, e somente Deus pode criar. Assim, ao ser criado, o homem não poderia ter a imagem de um anjo ou de qualquer outra criatura, mas a imagem de Deus, a imagem de seu Criador. No versículo 27, lemos: "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou". O interessante, porém, é que a Bíblia diz que Jesus Cristo também criou todas as coisas, as visíveis e as invisíveis (Jo 1.1,3; Cl 1.16,17; Hb 1.10), o que inclui necessariamente o homem. Desse modo, concluímos, à luz da Bíblia, que Jesus é o Criador do homem, logo, o homem carrega a imagem de Cristo, pois Jesus é Deus, uma vez que "à imagem de Deus" o homem fora criado. Já em Jó 33:4, Eliú declara: "O Espírito de Deus me fez". Indagamos; afinal de contas, quem fez o homem? A Bíblia diz: "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou". E quem é este Deus? Resposta: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É digno de nota que há outros textos em que Deus fala no plural: Gênesis 3.22;11.7-9; Isaías 6.8.
b) Deuteronômio 6.4
"Escuta, ó Israel: Jeová, nosso Deus, é um só Jeová" (Tradução do Novo Mundo - versão utilizada pelas testemunhas-de-jeová). Este texto é usado para desacreditar a doutrina da Trindade, mas, ao contrário disso, é o trecho que prova que na unidade de Deus existe uma pluralidade, dando abertura à concepção trinitariana.
Como assim? Na língua hebraica, existem duas palavras para expressar unidade: echad e yachid. A primeira designa uma unidade composta ou plural. Exemplo: Gênesis 2.24 diz que o homem e a mulher seriam uma (echad) só carne, ou seja, dois em um. A segunda palavra é usada para expressar unidade absoluta, ou seja, aquela que não permite pluralidade. Exemplo: Juízes 11.34 diz que Jefté tinha uma única (yachid) filha. Qual dessas palavras é empregada em Deuteronômio 6.4? Echad, que indica que na unidade da Divindade há uma pluralidade.

A TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO

A revelação da Triunidade de Deus no Antigo Testamento não é tão clara quanto no Novo Testamento. Os textos bíblicos que seguem (respeitando-se os devidos contextos) mostram sempre juntos o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Levando-se em conta que Deus é único (Is 43.10) e que ele não partilha sua glória com ninguém (Is 42.8; 48.11), é interessante notar como o Pai, o Filho e o Espírito Santo são postos em pé de igualdade, coisa que nenhuma criatura, por melhor que fosse, poderia atingir, nem muito menos uma "força ativa" (agente passivo).

a) Mateus 28.19
A ordem de Jesus é para batizar em "nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". Ora, se Jesus fosse uma criatura e o Espírito Santo uma "força ativa" (como pregam as testemunhas de Jeová), seria estranho que as pessoas fossem batizadas em nome do Criador (que não divide sua glória com ninguém), em nome de um anjo, e em nome de uma "força ativa"; aliás, que necessidade há em batizar alguém em nome de uma "força"? Tudo isto só faz sentido se Jesus e o Espírito Santo forem Deus, assim como o Pai também é Deus.

b) Lucas 3.22
No batismo do Filho, estão presentes o Espírito Santo e o Pai. Como sempre, inseparáveis. Esta é uma das razões pelas quais o batismo cristão deve ser ministrado em nome das três pessoas.

c) João 14.26
Jesus fala do Espírito Santo, que será enviado pelo Pai em seu próprio nome, ou seja, no nome de Cristo.
Jesus, tendo sido enviado pelo Pai, agora prometia enviar o Espírito Santo, na qualidade de Consolador para tomar o Seu lugar; e para consolar, instruir e fortalecer aqueles que Jesus estava deixando.

d) 2 Coríntios 13.13
Outra fórmula trinitária em que aparece o Filho em primeiro lugar com sua graça; depois, o Pai, com seu amor; e, finalmente, o Espírito Santo, com a comunhão ou participação que dele procede.

e) 1 Pedro 1.1,2
Pedro fala aos escolhidos eleitos pela presciência do Pai, santificados pelo Espírito Santo e aspergidos com o sangue de Jesus Cristo.

f) Outros versículos: Romanos 8.14-17; 15.16,30; 1Co 2.10-16; 6.1-20; 12.4-6; 2Co 1.21,22; Ef 1.3-14; 4.4-6; 2Ts 2.13,14; Tt 3.4-6; Jd 20,21; Ap 1.4,5 (Cf. 4.5), além de outros.
É digno de nota que se o Filho fosse uma criatura e o Espírito Santo uma "força ativa", os dois não poderiam assumir o primeiro lugar em algumas passagens bíblicas citadas. Aliás, o que uma "força ativa" estaria fazendo no meio de duas pessoas? As testemunhas de Jeová objetam dizendo que mencionar as três Pessoas juntas não indica que sejam a mesma coisa, pois Abraão, Isaque e Jacó (Mt 22.32), e também Pedro, Tiago e João (Mt 17.1) sempre são citados juntos; contudo, isso não os torna um. O que elas não perceberam foi o seguinte: Abraão, Isaque e Jacó tinham algo em comum: o patriarcado. Já Pedro, Tiago e João tinham em comum o apostolado. E o que o Pai, o Filho e o Espírito Santo têm em comum? Resposta: a natureza divina ou, simplesmente, a divindade.
A unidade composta de Deus
As Escrituras ensinam que Deus é Um, que além dele não existe outro Deus. Porém não devemos confundir uma doutrina; a da TRINDADE. Negada por muitos. Mas vou detalhar essa verdade pra você, sem dar muitas voltas. O fato da existência da TRINDADE não significa que existem três deuses, mas três pessoas divinas que constituem DEUS. DEUS é um termo que se refere a três pessoas distintas: PAI, FILHO e o ESPÌRITO SANTO. DEUS em unidade composta. Quando Deus criou o homem e a mulher, Deus disse que ambos deixariam a casa de seu pai e mãe e seriam ambos "uma só carne" (unidade composta). Duas pessoas, uma só carne. Esse é um exemplo muito claro da UNIDADE COMPOSTA que me refiro sobre DEUS. (Genesis 2:24).
Como podem três Pessoas ser um DEUS? É uma pergunta que deixa muita gente perplexa. Ao considerar a natureza DEUS, estamos tratando de uma forma de existência muito diferente e superior a qualquer ser existente tanto no mundo físico como espiritual.
A natureza proporciona muitas analogias sobre a trindade, e exemplos de "UNIDADE COMPOSTA". A água por exemplo. A água é uma, mas esta também é conhecida sob três formas: água, gelo e vapor. 
É de conhecimento geral que todo raio de luz realmente se compõe de três raios: primeiro, o actínico, que é invisivel; o segundo, o luminoso, que é visível; terceiro, o calorífero, que produz calor, o qual se sente mas não se vê. Onde há três, ali há luz; onde há luz, temos estes três. O apostolo João disse: "DEUS é luz” (1 João 1:5).
Adoramos um Deus em Trindade e a Trindade em Unidade 
Adoramos um Deus em Trindade e a Trindade em Unidade. Sem confundirmos as Pessoas ou dividir a substância.
Porque uma é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo.
Mas o Pai, o Filho e o Espírito Santo têm uma só divindade, Glória igual e co-eterna Majestade.
O que o Pai é, tal é o Filho e tal o Espírito Santo. O Pai é incriado, o Filho é incriado e o Espírito Santo é incriado. O Pai é eterno, o Filho é eterno e o Espírito Santo é eterno.
No entanto não são três eternos, mas Um. Nem três incriados,
mas Um incriado . Semelhantemente o Pai é Onipotente, o Filho Onipotente
e o Espírito Santo Onipotente. E contudo não são três Onipotentes, mas um Onipotente.
Assim também o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. Do mesmo modo o Pai é Senhor, o Filho é Senhor e o Espírito Santo é Senhor. E apesar disso, não são três Senhores, mas Um só Senhor.
Porque, como a verdade cristã nos obriga a confessar que cada uma das Pessoas por si só é Deus e Senhor, assim a religião católica proíbe-nos dizer que há três Deuses ou três Senhores. O Pai não foi feito por ninguém, nem foi criado, nem gerado. O Filho é do Pai somente; não foi feito, nem foi criado, mas gerado. Por isso, há um Pai não três Pais; um Filho, não três Filhos; um Espírito Santo, não três Espíritos Santos.

O Espírito Santo é do Pai e do Filho; não foi criado, nem gerado, mas, deles procede. Há, pois, um só Pai, e não três Pais; um só Filho, e não três Filhos; um só Espírito Santo, e não três Espíritos Santos.
E nesta Trindade não há primeiro nem último; nem um é maior ou menor do que o outro; mas as três pessoas são justamente de uma mesma eternidade e igualdade. De sorte que no todo como já se disse,
cumpre adorar a Unidade na Trindade e a Trindade na Unidade. Aquele, pois, que quiser salvar-se,
deve assim pensar e crer na Trindade.

Um comentário:

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